Written by Rod Serling
(Baseado num conto de Lynn Venable)
Directed by John Brahm
Um dos episódios mais parodiados ao longo do tempo e com um dos melhores e mais recorrentes atores de twilight zone: Burgess Meredith (Pingüim do Batman, treinador do Rocky, voz do narrador de Twilight Zone: The Movie); na verdade, um dos atores preferidos de Rod Serling junto com o mesmo ator que fez A Passage for Trumpet(Jack Klugman).
Á partir de The Lonely, os episódios começaram a ter um nível de roteiro e história de excelência insuperável que chega a ser difícil não assistir a série. A consolidação já estava bem feita á esse ponto nas televisões americanas e muito se deve à esses episódios que se seguem.
Henry Bemis é um bancário que adora ler livros e sente extremo prazer nisso. Infelizmente, seu chefe e sua esposa não compartilham da mesma idéia. Enquanto o dia se segue, ambos são mostrados odiando as atitudes de Bemis, chamando o hobbie dele de irregular e sem sentido. A raiva de sua esposa chega a tal ponto que ela pede para ele ler uma poesia de um de seus livros. Ao se animar com o pedido, ele abre um dos livros e vê todos as frases riscadas em todas as páginas.
Para entender Henry, vocês precisam entender seu jeito de ver o mundo, o prazer que ele sente só é compartilhado por aqueles que também amam a leitura, que viajam para uma área remota, bem longe daquela conhecida pelas pessoas comuns, ao pé da imaginação. Um homem franzino, de caráter fraco, gentil, com óculos de grau fortes e um senso de sabedoria escondida que se sente só de vê-lo.
No dia seguinte, Henry almoça (e lê) dentro do cofre do banco. O lugar mais sossegado e tranqüilo na hora do almoço. No jornal dele, vê-se a seguinte noticia: “Bomba H capaz de destruição total.” Momentos depois, uma grande explosão é ouvida e tudo treme levando Bemis á inconsciência. Quando ele acorda, abre o cofre e descobre que toda a cidade foi destruída, o banco já não existe mais. Ele está testemunhando o resultado da queda da bomba descobrindo que ele é o único homem vivo na Terra.
Á partir de The Lonely, os episódios começaram a ter um nível de roteiro e história de excelência insuperável que chega a ser difícil não assistir a série. A consolidação já estava bem feita á esse ponto nas televisões americanas e muito se deve à esses episódios que se seguem.
Henry Bemis é um bancário que adora ler livros e sente extremo prazer nisso. Infelizmente, seu chefe e sua esposa não compartilham da mesma idéia. Enquanto o dia se segue, ambos são mostrados odiando as atitudes de Bemis, chamando o hobbie dele de irregular e sem sentido. A raiva de sua esposa chega a tal ponto que ela pede para ele ler uma poesia de um de seus livros. Ao se animar com o pedido, ele abre um dos livros e vê todos as frases riscadas em todas as páginas.
Para entender Henry, vocês precisam entender seu jeito de ver o mundo, o prazer que ele sente só é compartilhado por aqueles que também amam a leitura, que viajam para uma área remota, bem longe daquela conhecida pelas pessoas comuns, ao pé da imaginação. Um homem franzino, de caráter fraco, gentil, com óculos de grau fortes e um senso de sabedoria escondida que se sente só de vê-lo.
No dia seguinte, Henry almoça (e lê) dentro do cofre do banco. O lugar mais sossegado e tranqüilo na hora do almoço. No jornal dele, vê-se a seguinte noticia: “Bomba H capaz de destruição total.” Momentos depois, uma grande explosão é ouvida e tudo treme levando Bemis á inconsciência. Quando ele acorda, abre o cofre e descobre que toda a cidade foi destruída, o banco já não existe mais. Ele está testemunhando o resultado da queda da bomba descobrindo que ele é o único homem vivo na Terra.
Ele se encontra, ao passar do tempo, num mundo de abundância e vazio, com comida para durar uma vida inteira e a solidão tomar conta de sua sanidade. Enquanto ele começa perder a esperança e tentar o suicídio com uma arma, ele vê a biblioteca municipal em ruínas. Ele investiga e descobre que alguns livros estão intactos e possíveis de serem lidos. Todos os livros que ele sempre quis estão á distância dos seus dedos e ele finalmente tem todo o tempo do mundo para ler, sem ninguém para o parar.
Henry organiza os livros em ordem que ele tem intenção de ler para os próximos anos, ao pegar o primeiro livro, ele tropeça e os óculos se quebram em mil pedaços. Sem os óculos, Henry é virtualmente cego sem eles. Em lágrimas(e eu também), ele começa a pegar os restos de seu óculos. “Não é justo, simplesmente não é justo. Eu tinha tempo agora. Eu tinha todo o tempo que eu precisava... Não é justo!”
Henry organiza os livros em ordem que ele tem intenção de ler para os próximos anos, ao pegar o primeiro livro, ele tropeça e os óculos se quebram em mil pedaços. Sem os óculos, Henry é virtualmente cego sem eles. Em lágrimas(e eu também), ele começa a pegar os restos de seu óculos. “Não é justo, simplesmente não é justo. Eu tinha tempo agora. Eu tinha todo o tempo que eu precisava... Não é justo!”
Um grande episódio que fala sobre discussões sociais como anti-intelectualismo, os perigos da tecnologia e a diferença entre Solitude e Solidão.
.curiosidades: a temática da solidão é recorrente (medo de solidão) e pode ser visto em outros episódios como: “Where is everybody?, The Mind and the Matter.”
O jogo para PC Fallout Tactics inclui uma aventura no qual um bibliotecário que vive num planeta isolado quer que o jogador ache os óculos perdidos dele para que ele leia seus livros.
Em Wall-E pode se ver óculos quebrados numa cena jogado no meio de uns entulhos.
O jogo para PC Fallout Tactics inclui uma aventura no qual um bibliotecário que vive num planeta isolado quer que o jogador ache os óculos perdidos dele para que ele leia seus livros.
Em Wall-E pode se ver óculos quebrados numa cena jogado no meio de uns entulhos.
.Thiago Manzo