2.40 “A Thing About Machines” (Sobre Máquinas e Homens)

Posted: 26.9.12 | Postado por Unknown | Marcadores: , , 1 comentários

Directed by David Orrick McDearmon
Written by Rod Serling

Bartlett Finchley é um crítico gourmet de uma revista que repudia máquinas e não tem tato com elas tanto quanto com pessoas.

Do seu comportamento – chutando televisores, jogando rádios escada abaixo, destruindo relógios – é claro que Finchley odeia máquinas. O que Finchley não percebe é que o sentimento é mútuo. Por vários meses, coisas estranhas têm acontecido. Sua televisão, rádio, e relógio têm acordado ele no meio da noite.  Quando sua secretária se demite, as coisas começam a piorar. Por si só, a máquina de escrever digita, “SAIA DAQUI, FINCHLEY.” A TV transmite a mesma mensagem tal qual o telefone. Como uma cobra, seu barbeador elétrico rasteja pelas escadas para ataca-lo. Assustado, Finchley foge de casa, é perseguido pelo seu carro, que o leva até a beirada da piscina. Ele cai e afunda até o fundo dela – e permanece no fundo.

Apesar do conceito de “A Thing About Machines,” ser muito bem sacado e alguns dos efeitos serem divertidos ( a cena do barbeador é patética e incrível ao mesmo tempo), o roteiro, direção, ou as atuações são capaz de dar alguma vitalidade real para esse episódio. 

. Thiago Manzo
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2.39 “Nervous Man in a Four Dollar Room” (Homem Nervoso em um Quarto Barato)

Posted: 25.9.12 | Postado por Unknown | Marcadores: , , , 0 comentários


Directed by         Douglas Heyes
Written by           Rod Serling
Original score by Jerry Goldsmith


O motivo por essa série estar entre as melhores séries já feitas nos Estados Unidos é esse tipo de história. Entre uma história bem contada com ótimos atores e sua imaginação e uma história mal escrita, com jovens correndo para um lado e para o outro com efeitos gráficos avassaladores eu fico com a primeira opção. Esse episódio foi idealizado $5,000 dólares abaixo do orçamento. Conta apenas com dois personagens. Necessidade disso foi um pedido da CBS para escrever roteiros utilizando o mínimo de personagens possíveis por motivos orçamentais. Deixando a burocracia econômica de lado, é um excelente exemplo de atuação de Joe Mantell.



Um gângster inseguro e sem sucesso chamado Jackie Rhoades espera numa espelunca de um quarto de hotel sujo e barato pelo seu chefe, George. George manda Jackie matar um dono de bar, se não ele irá matar Jackie quando voltar. George então sai, deixando Jackie lutando com sua consciência. Assustado e frustrado, ele começa a falar com seu reflexo no espelho. Ele coloca um cigarro nos seus lábios, mas não encontra fósforo.

Uma nuvem de fumaça sobe do outro lado do espelho, e ele vê uma versão diferente dele no reflexo: Um Jackie Rhoades forte, com autoestima e muito confiante. Jackie se olha no espelho e pergunta, “Você está falando comigo? Você está falando comigo?” Jackie e seu reflexo entram numa longa discussão cheias de argumento sobre o quão ruim a vida dele está e onde ele chegou como um resultado de ouvir os outros e nunca ele mesmo. Jackie insistentemente resiste ao pedido do Jackie alternativo para entrar em cena, tomar parte e comandar á partir de agora, e tenta fugir, mas ele vê mais espelhos no corredor, no armário e no banheiro, e enquanto ele foge seu reflexo continua discutindo ao encontrar cada um. Finalmente, Jackie se afasta em terror do doppelganger que ele não consegue escapar. O Duplo de Jackie se aproxima mais e mais ao verdadeiro Jackie, e a tela escurece.

George retorna, furioso que Jackie não fez o seu trabalho. “O que você tem a dizer em sua defesa, Crumb?”, ele rosna. Jackie se vira para ele, e responde confiante, “Eu me demito! Você pode ter sua arma de volta mas o seguinte.” Ele então chuta e soca um George surpreso, arremessando ele para fora do quarto junto com a arma. Ligando para o porteiro para avisar que está partindo, ele se refere como “Jackie-JOHN Rhoades.” Claramente assumindo uma nova identidade tanto quanto psicológica. Ele então diz ao nervoso Jackie, agora do outro lado do espelho, que eles agora irão fazer algo de bom com as próprias vidas.

.Curiosidades: Existem certas frases que estão no inconsciente popular do mundo do cinema e da TV. A Frase “Você está falando comigo?” (Are you talking to me?), não foi usada por Taxi Driver ou Dirty Harry primeiro e sim nesse episódio. A grande diferença é que em Taxi Driver era um improviso e aqui foi escrita para iniciar um diálogo ‘interno’. Curiosamente, que toda vez essa frase é utilizada é para simbolizar um conflito pessoal, sempre existe um duplo nas cenas e da mesma forma. Um espelho seja ele a câmera, um arqui-inimigo ou o próprio reflexo.

. Thiago Manzo




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