1.5 "Walking Distance" (Distância para Caminhar)

Posted: 23.6.10 | Postado por Unknown | Marcadores: , , ,
Directed by: Robert Stevens
Written by: Rod Serling

Um vice-presidente “que toma conta de mídia” cansado de seu trabalho, Martin Sloan, quer sair da corrida dos ratos e do estilo de vida ianque. “Eu quero descansar,” ele diz, “eu quero parar de correr.” Saindo com seu carro da cidade somente pelo prazer de dirigir sem direção, ele para num posto de gasolina com rancor e amargura. Pedindo uma troca de óleo e uma lubrificação no carro, ele nota que ele está apenas à 2 quilômetros de sua cidade natal, Homewood, onde ele não tinha voltado faz vinte e cinco anos. Decidido a matar o tempo, ele caminha até o fim da estrada (por isso: Distância para Caminhar), num belo plano pelo vitrina do posto com um corte de dentro da loja de guloseimas da cidadezinha, ele pede um sorvete de chocolate com três bolas. (Muitas das lembranças de Martin são focadas em volta de comida.) Ele está maravilhado que custe apenas 10 centavos- ninguém mais cobra 10 centavos por três bolas, que o atendente tem de perguntar, “De onde você é?”

“New-York,” ele responde. Caminho pela pequena cidade movimentada, um incrível set já usado pela MGM para um remake televisivo de Meet Me in St. Louis, ele curte uma tarde agradável ate que vagarosamente ele percebe que voltou à 1934. Após uma discussão iluminada sobre bolas de gude com um muito jovem Ron Howard ( “As mais claras nos chamamos de ‘clarinhas’”), ele esbarra com ele mesmo aos onze anos, que ele assusta até a alma do menino; logo depois, ele revê seus pais que, para sua implausível confusão, não acreditam que este homem crescido e histérico seja realmente seu filho que simplesmente viajou no tempo. Ele vigia sua velha casa, tentando fazer com que alguém converse com ele, até ele ser informado que a versão dele jovem está no parque de diversões. Uma seguencia frenética num carrossel assegura, com todos os ângulos cobertos, a corrida de Sloan o Louco Assustador para alcançar Sloan o Menino envolta do carrossel até o garoto cair e machucar sua perna. “Eu só queria lhe dizer que esta é uma época maravilhosa,” ele murmura embargado para ninguém. Com você por perto, não é.

Distância para caminhar, escrito por Serling, foi inspirado por uma caminhada pelo estúdios da MGM fez ele se lembrar de uma infância distante. (Talvez, só para Rod Serling, uma caminhada por cidades fictícias podem inspirar memórias extintas.) Um executivo da CBS chamou o roteiro como “Merda”, mas pode ser um exagero; é um pouco cru e um pouco superficial, mas ainda assim é muito efetivo como um conto cuidadoso de como ser pego nas doces memórias do passado e não viver para o futuro, fonte de miséria muitas pessoas e também da popularidade desse episódio. “Nos apenas temos uma chance,” esse pai incrédulo diz a ele, depois de acreditar na sua historia; é quando Sloan chega a entender e para de lamentar que “não há mais carrosséis [e] não há mais algodão-doce,”  que ele se liberta do passado - no qual ele presumivelmente está preso, literalmente e figurativamente, como uma prisão - e libertado de volta ao passado, onde blues toca na jukebox, um sorvete de chocolate custa 1 dólar - nossa, que futuro! - e ele caminha mancando com o machucado que ele ganhou quando era criança, uma expressão física da deficiência mental que era a sua vontade de voltar ao passado, uma cicatriz de batalha de sua derrota sobre sua nostalgia deficiente.

.Henry Stewart

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